Como já comentei em Posts anteriores, o melhor de se ter um Blog chamado Idéias do Cesar, é que eu sou o Cesar, logo este é o meu Blog, portanto, escrevo o que bem meu aprouver, o que me der na telha...
Ai ai, com um suspiro, termino este desabafo, e início o Post de hoje.
Ontem, passei boa parte da tarde, e um pequeno pedaço da minha noite, pensando (Sim, eu penso, “Idéias do Cesar”, vem de algum lugar neh), enfim, pensando no sobre o que iria escrever hoje.
E decidi novamente dissertar a respeito de “Sentimentos”.
Na verdade, “Sentimento”. Singular. Apenas um.
De todos, acredito que este, ao qual me referirei hoje, seja o mais forte, ousado, sublime, e totalmente inerente a natureza humana.
Este pode ser o sentimento que no move, motiva, que nos dá forças e ânimo.
Infelizmente, mesmo a descrição de tal sentimento, que ainda não revelei nominalmente. Seja tão bela, até mesmo poética, ele desperta o que há de pior em cada um de nós.
Toda a vileza e covardia, toda a maldade, vingança e em muitos casos a própria insanidade são armas e aliados, parceiros e amigos de tal sentimento.
Contudo, antes de revela-lo, citarei uma breve história, uma espécia de referência, que também nos serve ainda nos dias de hoje de memorial e relicário deste vil sentimento.
Seu nome era Otelo, general Mouro, que então servia o Reino de Veneza. Altivo e leal, este homem havia se destacado dentre os demais não apenas por sua cor de ébano, ou seus músculos protuberantes, nem tão pouco por sua estatura elevada, mas sim pelo seu caráter, lealdade a corte, e bravura nas batalhas.
Tamanhos atributos lhe renderam o amor de Desdêmona, linda dama, filha de um rico Senador de Veneza, que sonhava para sua filha mais que um Mouro como marido.
Desde o inicio da união, esse belo casal enfrentou dificuldades, causadas pelo pai da moça, que pedira o anulação da união, e pelo jovem soldado Iago, melindroso e invejoso, queria vingar-se de seu general a qualquer custo.
Enfim, as primeiras dificuldades foram vencidas facilmente por Otelo e Desdêmona, que se uniram cada vez mais, e viam seu amor os fortalecendo e sustentando.
É neste ponto da narrativa, que este lindo romance se transforma em lamentável tragédia.
Amor, carinho e compreensão, dão lugar a ódio, maledicências e assassinato.
Sim, a morte, o último recurso, a grande arma deste sentimento que agora irei utilizar para preencher as lacunas desta história.
Iago, aquele soldado já mencionado, em suas maléficas intenções de ferir Otelo, e alcançar assim sua vingança, lançou mão de um artifício de tamanha baixeza, que o veneno, se torna mel diante dele.
Foram lançadas sementes de Ciumes (eis o nome pelo qual é conhecido este terrível sentimento) ao coração de Otelo, que germinaram rapidamente dentro do peito de nosso herói, que passou rapidamente de honrado protetor, a fatídico algoz de sua amada, porém vitima, Desdêmona.
Pequenos gestos, algumas palavras, pitadas de malícia e um pouco de imaginação foram o suficiente para fazer com a chama do amor se apagasse, e dessem lugar ao gelo do ódio e do rancor.
Ciumes, sim, este é o sentimento ao qual tenho me referido desde o início.
Ciumes, o mais fatal dos sentimentos.
Agora, por que falar de ciumes?
Meus queridos (e querida, adorada) leitores, escolhi este tema, pois nos dia de hoje, com tanta loucura, e tantas coisas acontecendo, devemos nos acautelar, não sermos vítimas do ciumes, contudo, não nos tornamos também algozes, usando este abominável sentimento como ferramenta para nossos desígnios cruéis.
Dedico este Post a todos os Otelos, Desdêmonas e Iagos...
E também a uma pessoa, que tem se tornado especial a cada dia, a cada post...
3 comentários:
Olá moço, vc escreve mto bem. prazer conhece seu blog. rsrsrs bjus e tenha um feliz 2008. se cuida,
A descrição é poética. A tragédia de Shakespeare é arrebatadora. Mas esse sentimento é altamente corrosivo, dilacerante, destrutivo. Cabe a nós, como num verdadeiro brincar com fogo, o esforço de lidar com o ciúme da melhor maneira possível. Fingindo que ele não existe, por exemplo, hahuahuaUH.
eijocas.
Todo sentimento é fundamental, mesmo os mais dolorosos, ruins e destrutivos. Faz parte da construção da vida, de uma pessoa e da vida de uma pessoa também, uma pessoa que se constrói com peças iguais nem desperta interesse, nem existe. Porque até eu já saí da mesmice...
kkkk
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