O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as dores que ele teve,
Mas só as que ele não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Tanto pode ser dito.
Tantas sensações. Pensamentos que explodem na mente.
Como uma descarga elétrica, certos textos, simples combinações de palavras e sinais ortográficos, tem o poder de remover-nos de um estado de letargia cerebral, nos levando um alto êxtase de idéias e pensamentos.
Verdades aparecem Mistérios se esclarecem.
De maneira simples e natural, os poemas, poesias, textos, frases e citações tem o miraculoso dom, a formidável propriedade, quase medicinal, de trazer a tona toda a razão, lógica, emoção e lucidez
E, mesmo parecendo que são palavras antônimas entre si, caminham juntas, combatendo entre si, sempre com bons argumentos, servindo-nos como opções, oferecendo-nos a escolha.
E o mais incrível dentro de tudo isso. O que me chama a atenção, é que O poeta é um fingidor. Finge tão completamente. Que chega a fingir que é dor.
Um comentário:
A questão do poeta e interessante, ja dizia um querido amigo meu e ex diretor. " nós s´somos nós msm qndo estamos fora de nós msm", no caso do ator, só é ele msm qndo esta no palco, o poeta não eixa de ser um ator, tbm....
Gostei do texto, parabens vc escreve tmo bem... bjus e se cuida.
Postar um comentário