quarta-feira, 12 de março de 2008

Mais um post.Novas idéias, idéias do Cesar, ou seja, minhas idéias.Produzir as idéias é fácil, natural, muitas vazes imperceptível.Não existe um parto para o nascimento das idéias.Não existe comemoração, festas de boas-vindas, lágrimas emocionadas.A idéia simplesmente surge. Algumas vezes após um longo retiro de reflexão.Outras vezes, e essas são mesmo a maioria, a idéia surge de repente, inexplicavelmente,
num segundo nada, no seguinte algo faiscando em sua mente.Sim, assim são as idéias. Possuem uma agenda própria.
Um novo Post. Sobre o que escrever?Pergunto a mim, mesmo, sim, minhas idéias, e me dou a mim também a resposta.
Escreverei sobre física.Na verdade... Acredito que assuntos como Tempo e Distância, estão mais ligados a
filosofia do que a física.
Pois bem, que seja a Filosofia.
O que é o tempo?Como medi-lo?
O Tempo é absoluto em todos os seus atributos?Acredito que não. Ora, não me tomem por presunçoso, estou apenas tentando organizar
minhas próprias idéias sobre essa temática tão debatida por tantos homens no passar dos
séculos, não quero me juntar a tão grandiosa galeria de pensadores, apenas expressar
meus simplórios pensamentos.
Continuando.
Não acredito que o Tempo seja absoluto, mas sim relativo a minha localização
geográfica.Dependendo do lugar onde eu esteja, percebo, não por meio de estudos, mas apenas por
constatação própria, que o Tempo tende a aumentar ou diminuir sua velocidade.
Digo isso, pois no momento em que estas linhas são redigidas, tenho a sensação de que o
tempo não passa. Não estou sendo dramático ou exagerado, realmente percebo que tudo a minha volta se
move mais rápido do que eu, quase como se fosse invisível. Transparente a ação das
forças naturais que regem o mundo.
E quanto a distância.Tenho uma equação, desenvolvida por mim mesmo, que me ajuda a entendê-la melhor.
Percebo que a distância aumenta exponencialmente em relação a saudade, multiplicada
pelo tempo, que a cada segundo real no mundo externo, se torna uma eternidade dentro
dessa bolha atemporal em que me encontro.
Encerro aqui, antes que o desespero de um naufrago, o terror de um escoteiro perdido na
floresta, o medo de um paciente na mesa de operações, me tome.
Escrevo com saudades, sentindo que o tempo não passa e a distância aumenta.

segunda-feira, 3 de março de 2008

O eu de hoje será o mesmo eu de amanhã?

Nada como um dia após o outro...
Nada como um bom clichê..
Nada como poder servir-se uma frase... Não precisar pensar, e ter algo sempre a mão para escrever.
Repito. Nada como um dia após o outro.

Quem estiver lendo, pode, talvez, não entender bem por que me apego tanto a uma “frasesinha” dessas.
Mas bem, eu explico.
Quando se é eu, sim, eu, quando se eu, (ou seria, quando sou eu? Acho que não, pois eu sou eu sempre, as vezes sou mais, as vezes tenho menos de mim...)
Enfim, se algum de vocês fosse eu, entenderia...
Apesar de muito esforço... Tentativas fracassadas, e muitas, muitas repetições, apesar da idade, do tempo, e todo o mais, ainda sou eu.
Eu, sempre mudando, eu, sempre diferente.
As vezes bem, as vezes não (mas não digo mal)
As vezes mais, as não (mas não digo menos)
Simplesmente eu.
Eu. Sim eu, sempre o mesmo eu, mas a cada dia, um eu diferente.
A cada dia, um novo do mesmo. Credo, existe mesmo isso...
Muitos paradoxos, muitas verdades incontestáveis que se chocam... Mas a cada choque, sou mais de mim mesmo.
Me descubro diferente sempre que tento me manter dentro do igual.
Me descubro um pouco mais alguma coisa que nem sabia ser.
Me descubro gostar mais do que ontem nem conhecia.
Me descubro precisando cada vez mais do que nem tenho.
Bem, esse sou eu, e quanto mais eu eu sou. Mais eu fico. Cada dia mais.

Por isso, me apegando, e lançando mal do clichê...

Nada como um dia após o outro...

Escrevo sendo eu,
Escrevo de mim para mim, por mim, comigo...