quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Tantas vazes o mesmo momento.
O mesmo momento, este momento.
Este momento de agora, que se repete no passado
Que aguarda no futuro.
Esse momento. Um instante.
O milésimo de segundo que torna tudo tão claro.
Faz com que este momento fique gravado, marcado
Que este momento tão único, embora sistêmico
Se destaque, dentre tantos outros momentos
Igualmente únicos

Aquele momento das perguntas sem respostas
Este momento das perguntas sem respostas
Estas perguntas, que neste momento parecem tão importantes
Como que se de suas respostas, dependesse a própria vida.

Penso, “e se”. Me questiono, “e se?”
Indago, investigo, comparo.
Penso, penso e penso.
Mas não chego a conclusão alguma.
Nada
Um tópico sequer
O momento passa
As perguntas ficam
As respostas se tornam menos importantes
Até serem esquecidas, ignoradas
A vida continua
E então, de repente
Sim, derrepente
O Momento, aquele momento, que agora é esse momento
Te toma, domina, e te faz pensar
“E se?”
“E se!”
“E se...”

Escrevo, e me entrego, me permito viver esse momento
Tão único

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Tenho estado afastado deste Blog, sei, confesso.
As idéias estão todas aqui comigo, apenas o tempo e a indisposição têm-me impedido de divulga-las.
Um novo momento. Novas situações.

Tenho muito a dizer, muito a contar e escrever. Mas não ainda. Não agora.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Quero apenas dizer, e lembrar a todos, inclusive a mim mesmo, que penso.
Sim, eu penso.
Ainda penso.
Não tenho dito, escrito, nem ao menos sussurrado... Sim, assumo, mas ainda sim, penso.

E para aqueles, que por algum motivo, têm demosntrado interesse no que penso, esperem...

Não desisti das idéias do César, até por que, eu sou o César... e as minhas idésias... bem, são minhas certo... hum, ok, vocês entenderam certo...

Logo logo eu volto, quem sabe... Mas enquanto isso...

#####

Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrãoDobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:– Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.
Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazi
aO lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!

#####

V de M ''

Leia, pense... O Poder do Não...

Isso sim é Contra Cultura