Sinto em mim o soprar dos tristes ventos
Sinto na pele a brisa fria dos tristes ventos
Respiro, um ar impregnado pela tristeza, sim os tristes ventos
Inspiro, espero, deixo ele me tomar
Prendo o ar, espero
Fecho os olhos
Ainda o sinto. Ao meu redor, dentro de mim
Os tristes ventos
Um leve bramido, um sussurro vazio
Tudo em volta em ar
Como fumaça, sim, fumaça
Como fumaça vejo minha vida se dissipar
Esse vento que me atinge, suave, leve, mas ainda sim, triste
Não existe medida para a tristeza
Não tenho como expressa-la
Posso apenas senti-la
Da mesma maneira que sinto o vento, o vento triste
Minha pele sente, meus pelos e poros
Todo o meu corpo o sente, invisível, alheio a minha vontade
E, apesar de não poder tocá-lo, nem pega-lo, ele esta aqui
Os ventos tristes me acompanham
Olho em volta, nada
Olha a frente, nada
Olho atrás, choro, tudo
Tudo, da maneira que deixei, ou melhor, da maneira que perdi
Perdi, e ganhei em troca, o toque deste vento, vento triste,
que me acompanha, que me leva...
Escrevo triste, com frio, com medo
sexta-feira, 4 de abril de 2008
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5 comentários:
credoo qnta triteza...
ficou mtoo bom o poema, mas mto melancólico...
abçs
Se vc fosse mulher diria que estava de TPM! Pois ela me deixa melancólica e depressiva. hehehehe
Mto bonito o poema, espero que ele tenha te ajudado a amenizar essa sua angústia.
Boa semana.
Bjus
Caralho!!!!
Tristeza é realmente a mais inspiradora das musas... Principalmente a nós, poetas amadores. Amam e sofrem.
Beijocas
As angústias quando colocadas para fora pelas palavras, tornam-se poemas excelentes como este.
Bjus
Voltei hein....
ahheuiehuiheuihae
E com a corda toda!!!!
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