sexta-feira, 20 de junho de 2008

Influências da Denise...


E também falta de vontade de escrever...


Nome da Minha Banda: Gear (comics)

Nome do Álbum: Way the world works.

Capa do Álbum:


terça-feira, 13 de maio de 2008

Não sou filósofo

Não sou físico

Não sou poeta

Sou apenas eu, o que, ao menos para mim, significa muito.

Sendo eu, me sinto no direito de expor minhas próprias idéias.

Mesmo que estas idéias tenham elementos que envolvem muito mais do que eu mesmo sou

Não sendo filósofo, não me sinto na obrigação de que elas sejam coerentes.

Não sendo físico, não me sinto tentado a ter idéias precisas.

E por fim, como não sou poeta, digo desde já que manejo as palavras de forma simples e imperfeita.

Contudo, não está nas palavras e frases meu objetivo, estas são para mim, apenas um meio.

Um meio necessário para que consiga expor algumas idéias

Minhas idéias

Recentemente tive algumas experiências, que como todo o resto, me fizeram pensar.

Escreverei um pouco sobre isso, apenas o suficiente para que eu mesmo leia, e tente entender o que se passa comigo.

Mas, este post, marca apenas o inicio dessa nova linha de pensamentos.

Deste novo momento

Desta mudança (sim, eu mudei).

Continuo em breve, escrevo mais em breve.

Enquanto isso, apenas pensará.

Novas idéias, para as Idéias do César.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Escrevo sobre o que penso

Mesmo quando escrevo sem pensar

Penso que se pensasse para escrever

Acabaria não escrevendo sobre o que penso

Tenho pensamentos confusos

Pensamentos incompletos

Alguns tristes

Alguns felizes

E o mais engraçado, é que a grande maioria dos meus pensamentos é totalmente inclassificável.

Sim, tantas e tantas vezes, meu único pensamento é pensar sobre o realmente estou pensando.

Não se espantem.

Alguns de meus pensamentos, por mais insanos que pareçam, não são insanos, pois, eu como fonte destes pensamentos, não sou de todo insano.

Tampouco sou de todo triste, ou feliz, ou qualquer outra coisa.

Tão sem classificação como meus pensamentos, sou eu.

Quando penso sobre o que penso, penso também sobre mim

E descubro que por mais pense, que por mais tente, e por mais que queira

Não existe uma resposta, uma solução

Sou inclassificável

Sou apenas eu

E tudo o que posso dizer com certeza sobre mim

É que sou exatamente o que penso

Agora, o que eu penso? Bem, estou pensando nisso

E enquanto não descubro, escrevo

Escrevo sobre as idéias, idéias do Cesar

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Digo, e mesmo sem ter dito ainda, repito, portanto, digo e repito, isso para que o que for dito a seguir tenha realmente a força, a ênfase que é preciso que tenha.
Digo, e espero que fique muito bem dito, e ainda sim, caso seja necessário, repetirei.

Escrevi sobre mim, sobre minha angústia, sobre uma tristeza, que no momento em que escrevia, parecia encher todo o meu horizonte.
Escrevi sobre uma dor, real. Física.
Escrevi sobre o que estava sentindo, e o que imaginava que sentiria durante muito tempo.
Escrevi doente e doendo.
Escrevi pensando, e cada linha, via que a medida que aquela dor se derramava em palavras, ficava mais claro seu tamanho, sua extensão em mim.

E assim, escrevendo sobre uma dor que aumentava de acordo com que as linhas iam aparecendo, coloquei neste blog um poema, ou apenas versos, não importa, coloquei neste blog uma pequena revelação sobre mim.

Aos que se perguntaram, sim, chorei
Aos que se divertiram, sim foi ruim
A todos aqueles que encararam o texto de forma analítica, risos

Lembro daquela conversa que nós tivemos (sim, eu e você) sobre o amadorismo cretino dos escritores amadores.

Ah, nossa tristeza
Escrever sobre tristeza e melancolia é fácil, o difícil é escrever sobre as impessoabilidades (espero mesmo que esta palavra exista, mas mesmo que não, com um pouco de criatividade, e dentro deste contexto, fica fácil entender seu significado), enfim, escrever sobre estas impessoabilidades sim é complicado.
Por isso o mérito de homens como Fernando Pessoa, que conseguem escrever sobre defeitos, de uma maneira geral e completa, englobando numa unia descrição, todos entre o céu e a terra, e mais alguns ainda. Vinícius de Moraes, versos sobre... Construção?
Drummond de Andrade... Poesia que se inicia com “Que barulho é esse na escada?”, o que me leva a pensar, sim que barulho é esse? “É o amor que se acaba...”

Bom, eles escrevem, eu apenas me lamento
Eles criam arte com as palavras, eu consigo apenas exprimir de modo parco, o que penso e sinto...

Escrevo feliz, completo e amadoristicamente amador.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Estes Ventos, ventos Tristes

Sinto em mim o soprar dos tristes ventos
Sinto na pele a brisa fria dos tristes ventos
Respiro, um ar impregnado pela tristeza, sim os tristes ventos

Inspiro, espero, deixo ele me tomar
Prendo o ar, espero
Fecho os olhos
Ainda o sinto. Ao meu redor, dentro de mim
Os tristes ventos

Um leve bramido, um sussurro vazio
Tudo em volta em ar
Como fumaça, sim, fumaça
Como fumaça vejo minha vida se dissipar
Esse vento que me atinge, suave, leve, mas ainda sim, triste

Não existe medida para a tristeza
Não tenho como expressa-la
Posso apenas senti-la
Da mesma maneira que sinto o vento, o vento triste

Minha pele sente, meus pelos e poros
Todo o meu corpo o sente, invisível, alheio a minha vontade
E, apesar de não poder tocá-lo, nem pega-lo, ele esta aqui
Os ventos tristes me acompanham

Olho em volta, nada
Olha a frente, nada
Olho atrás, choro, tudo

Tudo, da maneira que deixei, ou melhor, da maneira que perdi

Perdi, e ganhei em troca, o toque deste vento, vento triste,
que me acompanha, que me leva...

Escrevo triste, com frio, com medo

quarta-feira, 12 de março de 2008

Mais um post.Novas idéias, idéias do Cesar, ou seja, minhas idéias.Produzir as idéias é fácil, natural, muitas vazes imperceptível.Não existe um parto para o nascimento das idéias.Não existe comemoração, festas de boas-vindas, lágrimas emocionadas.A idéia simplesmente surge. Algumas vezes após um longo retiro de reflexão.Outras vezes, e essas são mesmo a maioria, a idéia surge de repente, inexplicavelmente,
num segundo nada, no seguinte algo faiscando em sua mente.Sim, assim são as idéias. Possuem uma agenda própria.
Um novo Post. Sobre o que escrever?Pergunto a mim, mesmo, sim, minhas idéias, e me dou a mim também a resposta.
Escreverei sobre física.Na verdade... Acredito que assuntos como Tempo e Distância, estão mais ligados a
filosofia do que a física.
Pois bem, que seja a Filosofia.
O que é o tempo?Como medi-lo?
O Tempo é absoluto em todos os seus atributos?Acredito que não. Ora, não me tomem por presunçoso, estou apenas tentando organizar
minhas próprias idéias sobre essa temática tão debatida por tantos homens no passar dos
séculos, não quero me juntar a tão grandiosa galeria de pensadores, apenas expressar
meus simplórios pensamentos.
Continuando.
Não acredito que o Tempo seja absoluto, mas sim relativo a minha localização
geográfica.Dependendo do lugar onde eu esteja, percebo, não por meio de estudos, mas apenas por
constatação própria, que o Tempo tende a aumentar ou diminuir sua velocidade.
Digo isso, pois no momento em que estas linhas são redigidas, tenho a sensação de que o
tempo não passa. Não estou sendo dramático ou exagerado, realmente percebo que tudo a minha volta se
move mais rápido do que eu, quase como se fosse invisível. Transparente a ação das
forças naturais que regem o mundo.
E quanto a distância.Tenho uma equação, desenvolvida por mim mesmo, que me ajuda a entendê-la melhor.
Percebo que a distância aumenta exponencialmente em relação a saudade, multiplicada
pelo tempo, que a cada segundo real no mundo externo, se torna uma eternidade dentro
dessa bolha atemporal em que me encontro.
Encerro aqui, antes que o desespero de um naufrago, o terror de um escoteiro perdido na
floresta, o medo de um paciente na mesa de operações, me tome.
Escrevo com saudades, sentindo que o tempo não passa e a distância aumenta.

segunda-feira, 3 de março de 2008

O eu de hoje será o mesmo eu de amanhã?

Nada como um dia após o outro...
Nada como um bom clichê..
Nada como poder servir-se uma frase... Não precisar pensar, e ter algo sempre a mão para escrever.
Repito. Nada como um dia após o outro.

Quem estiver lendo, pode, talvez, não entender bem por que me apego tanto a uma “frasesinha” dessas.
Mas bem, eu explico.
Quando se é eu, sim, eu, quando se eu, (ou seria, quando sou eu? Acho que não, pois eu sou eu sempre, as vezes sou mais, as vezes tenho menos de mim...)
Enfim, se algum de vocês fosse eu, entenderia...
Apesar de muito esforço... Tentativas fracassadas, e muitas, muitas repetições, apesar da idade, do tempo, e todo o mais, ainda sou eu.
Eu, sempre mudando, eu, sempre diferente.
As vezes bem, as vezes não (mas não digo mal)
As vezes mais, as não (mas não digo menos)
Simplesmente eu.
Eu. Sim eu, sempre o mesmo eu, mas a cada dia, um eu diferente.
A cada dia, um novo do mesmo. Credo, existe mesmo isso...
Muitos paradoxos, muitas verdades incontestáveis que se chocam... Mas a cada choque, sou mais de mim mesmo.
Me descubro diferente sempre que tento me manter dentro do igual.
Me descubro um pouco mais alguma coisa que nem sabia ser.
Me descubro gostar mais do que ontem nem conhecia.
Me descubro precisando cada vez mais do que nem tenho.
Bem, esse sou eu, e quanto mais eu eu sou. Mais eu fico. Cada dia mais.

Por isso, me apegando, e lançando mal do clichê...

Nada como um dia após o outro...

Escrevo sendo eu,
Escrevo de mim para mim, por mim, comigo...